O tempo dos professores é escasso. Talvez saibam disso, por isso deixei de postar aqui por um tempo. Mas o assunto do momento é Wikileaks. O site encabeçado por Julian Assands é assunto na imprensa mundial. E foi dito, de forma bastante oportuna, que tem sido o pesadelo dos diplomatas e o sonho dos historiadores. De fato, mas por quê?
A diplomacia atual, ou melhor: a grande parte dela, tem feito o trabalho de manutenção do status quo global, pouco se preocupando com alterações estratégicas. Os documentos publicados pelo site, especialmente os concernentes aos Estados Unidos, chamam atenção, porque sabe-se ou especula-se que existe armamento nuclear na Europa Oriental (não na Rússia, que sabemos não ser novidade) mantido pelos estadunidenses, além das galhofas dos embaixadores yankees pelo mundo, como o Brasil.
De um lado, os que se preocupam em tapar buracos, em por panos quentes. De outro, os que se preocupam em revelar a verdade. Discordo da afirmação. Quem garante que existem somente boas intenções em publicizar documento confindenciais, segredo de Estado? Ninguém. Quem garante que os próprios representantes - diplomatas - não sustentam ações como essas para subjetivar ou tornar indiretas as ações oficiais?
Já os preocupados com a verdade, não estão lá assim tão preocupados. Ainda é preciso muito tempo para analisar o que vem ganhando luz através do site e existem aqueles que defendem a ideia de ocultamento de certas informações.
No fim de tudo, vejo que há muita palha pra ser queimada e muita gente com coquetel molotov nas mãos. Com a salvaguarda política e não da "liberdade" Estados e Wikileaks querem é esquentar a Guerra Fria, que paradoxalmente, ainda esta aí. Logo ao alcance do seu navegador.
A diplomacia atual, ou melhor: a grande parte dela, tem feito o trabalho de manutenção do status quo global, pouco se preocupando com alterações estratégicas. Os documentos publicados pelo site, especialmente os concernentes aos Estados Unidos, chamam atenção, porque sabe-se ou especula-se que existe armamento nuclear na Europa Oriental (não na Rússia, que sabemos não ser novidade) mantido pelos estadunidenses, além das galhofas dos embaixadores yankees pelo mundo, como o Brasil.
De um lado, os que se preocupam em tapar buracos, em por panos quentes. De outro, os que se preocupam em revelar a verdade. Discordo da afirmação. Quem garante que existem somente boas intenções em publicizar documento confindenciais, segredo de Estado? Ninguém. Quem garante que os próprios representantes - diplomatas - não sustentam ações como essas para subjetivar ou tornar indiretas as ações oficiais?
Já os preocupados com a verdade, não estão lá assim tão preocupados. Ainda é preciso muito tempo para analisar o que vem ganhando luz através do site e existem aqueles que defendem a ideia de ocultamento de certas informações.
No fim de tudo, vejo que há muita palha pra ser queimada e muita gente com coquetel molotov nas mãos. Com a salvaguarda política e não da "liberdade" Estados e Wikileaks querem é esquentar a Guerra Fria, que paradoxalmente, ainda esta aí. Logo ao alcance do seu navegador.
Olá, Gabriel... Tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia o site e me tornei menos ignorante lendo esta postagem. Achei-a muitíssimo interessante. Ela me fez lembrar a época em que eu li Fortaleza Digital, de Dan Brown - conhece?
Agora, quanto à Guerra Fria, creio que ela já tenha tido seu fim. Qual seria o motivo para uma guerra num mundo multi-polarizado como o de hoje e seguidor de um único modelo econômico (o capitalismo)? O que eu creio que exista sejam apenas alguns resquícios das tensões que existiram entre o ocidente e o oriente, algo que demorará a ter fim se imaginarmos que, embora o conflito do passado tenha sido extinto, permanece de pé o poderio bélico das duas ex-potências briguentas. Sempre que se pensa que ainda há bombas atômicas espalhadas pelo mundo chega-se à conclusão de que deve existir uma preocupação global permanente, na qual cada país não deseja que nenhuma delas exploda dentro de seu próprio território. Por isso a permanência dos serviços secretos de espionagem, pois motivo para a guerra mesmo eu não vejo.
Bom, é isso o que penso, embora não tenha autoridade pra falar sobre nada.
Abraço.
Oi Gabriel, muito legal o seu blog! Bjos!
ResponderExcluirOi Gabriel!
ResponderExcluirSou obrigada em concordar com você com relação à essa história do Wikileaks.Realmente, não há a menor vontade de se mostrar a verdade, apenas uma vontade de criar polêmica, uma vez que esses documentos não são publicados na íntegra e entre a fonte e o veículo de divulgação há uma grande distância e distorções na informação - como alteração do contexto em que tais situações ocorreram - podem ocorrer, causando problemas na comunicação.O que nos resta apenas é esperar para ver aonde isso vai terminar.
Abraços
Pois é, com a prisão do Assange agora e os aplausos da comunidade internacional (entenda-se EUA) teremos novidades! Obrigado pela leitura!
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